terça-feira, 26 de novembro de 2013

Entrevista-haikai com Ana Rodrigues


Pequeníssima entrevista, em apenas três rápidos blocos, com Ana Rodrigues. Haikai. 

JF em Foco: Como chegou a essa ideia tão legal?






     Esse trabalho começou em 2008. Fui convidada para participar de uma exposição chamada "Marrimage, um olhar, un regard", com fotógrafos brasileiros e franceses fotografando Paris. Cheguei lá e comecei a fotografar historias, a principio sem numero definido de imagens. Simplesmente retratava as histórias. Tentava captar os gestos dos franceses. Chegando no Rio, continuei com esse olhar. E comecei a ver semelhanças, como nas duas sequências das crianças escondidas: a menina é francesa e o menino, carioca.








     Por isso a maioria das fotos é em Paris, mas também  tem fotos do Rio e Lisboa. O lugar não importa muito, por isso normalmente não mostro a cidade e nem identifico o lugar. Todas as histórias são abertas, apenas uma linha pra levar a pessoa a criar a própria história. Se identificar com as pessoas retratadas. O principal é a semelhança entre os seres humanos, onde quer que seja.





                       fotos Marcos Kopschitz

     A ideia do formato pequeno é essa mesma, fazer as pessoas chegarem perto pra olhar. Aproximar as pessoas das histórias. Já apresentei esse trabalho no Hélio Oiticica, na Galeria Ponto de Fuga, em Curitiba, na Livraria Cultura, no Rio. Mas voltando ao processo: fazia parte de um grupo de estudos com a Claudia Tavares e ela me propôs reduzir as histórias a três frames. E assim nasceu o Haikai.




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Na Galeria Narcisse Szymanowski do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM)
Até 28 de novembro 
Terça a sexta-feira, de 9h às 21h. Sábados e domingos, de 10h às 21h 
Av. Getúlio Vargas, 200 (Centro)
3690-7051 / 3690-7052
  • Veja o trabalho já desenvolvido por Ana Rodrigues em JF na cobertura do JF em Foco 

2 comentários:

  1. marilia martins da costa26 de novembro de 2013 às 11:08

    Exposição pra olhos que podem ver o delicado, o sutil...
    Parabéns !!

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  2. Marília, obrigado pela vista e pelo comentário. A exposição é mesmo muito especial!

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